top of page
luta.gif

Carta aberta à COP-30

A AGAL (Associação dos Amigos da Praia da Galheta), em Florianópolis, está divulgando carta aberta direcionada ao participantes da 30ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a maior reunião global sobre o tema, que será realizada em Belém, Pará, entre 10 e 21 de novembro de 2025. O evento reunirá líderes mundiais, cientistas e sociedade civil para discutir e buscar soluções para o combate ao aquecimento global, a preservação de florestas, o uso de energias renováveis e a proteção da biodiversidade. A AGAL, com esta carta, pretende chamar atenção da sociedade para os problemas de descaso e preconceito que estão sendo imputados na praia da Galheta, em Santa Catarina.

Por João Batista Freire/AGAL

"A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas - COP 30, que será realizada no coração da Amazônia, em Belém do Pará, em novembro de 2025, representa um marco de advertência para todo o mundo a respeito das mudanças climáticas que ameaçam a vida no planeta. Mas também representa a possibilidade de que os países passem a tomar providências mais efetivas para reverter o grave problema produzido por séculos de descaso com a natureza, que tão bem nos acolhe.

 

Somos a AGAL – Associação Amigos da Galheta, uma entidade naturista. Atuamos na cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Há décadas lutamos pela preservação de uma das praias mais lindas do Brasil, um verdadeiro paraíso, ainda intocado. Enfrentamos adversários de peso, tais como a especulação imobiliária e o moralismo, o primeiro com sua ganância por transformar a Galheta em fonte de lucros, deixando como contrapartida a depredação da imensa riqueza natural da praia. O segundo, por insistir em declarar que o naturismo, em sua vertente nudista, afronta a moral da sociedade. Ambos querem o fim do nudismo nas areias da praia. No caso do moralismo, inclusive, recorrendo a práticas violentas contra os adeptos do nudismo.

A AGAL atua pela preservação da praia da Galheta e seu entorno de várias maneiras, entre elas, agindo para garantir sua limpeza, sua segurança, sua natureza intacta e em ações de educação ambiental. Procura esclarecer a população a respeito da prática do nudismo, cuja filosofia é a harmonia do

A AGAL é o único grupo social não governamental que cuida da Praia da Galheta, em Florianópolis, SC.

humano com o natural. Ser naturista é reconhecer nossa natureza humana, e entender que fazemos parte inseparável da vida que povoa o planeta terra. A cultura naturista prega a ideia de que o corpo humano não deve ser motivo de vergonha e pode estar em locais devidamente indicados para isso.

O naturismo, em sua prática nudista, é pedagógico. Ele ensina que somos corpo, uma entidade integrada à natureza do planeta Terra. Por isso, estamos tão ameaçados pelas mudanças climáticas quanto os demais elementos da natureza.

 

Queremos manifestar nossa presença na COP 30, considerando que ser naturista é uma maneira de preservar a saúde da vida no planeta Terra. Entendemos que a preservação da natureza inclui os seres humanos e, consequentemente, os corpos humanos como elementos indissociáveis da natureza. Estar nu em público não é vergonhoso e não é afronta à moral da sociedade. Trata-se, acima de tudo, de dar testemunho da vida que representamos neste planeta. Nosso testemunho é, ao mesmo tempo, um testemunho de que a AGAL, há mais de três décadas lutando pela preservação do meio ambiente, sofre o mesmo combate que outras entidades preservacionistas.

 

Nos dirigimos à COP 30 por entender que o momento exige a união de todas as entidades e população, do Brasil e do mundo, em torno da preservação do ambiente natural da Terra.

(enviado em 10/10/25 por AGAL)

Quando o dinheiro atrapalha o significado… O naturismo se torna menos sobre “liberdade” e mais sobre “fantasia”.

"Nós vimos isso acontecer novamente." diz o casal canadense Kevin e Corin em seu blog sobre Naturismo, onde contam histórias de suas experiências no naturismo canadense e estado unidense e também fazem crônicas e dão opiniões sobre assuntos que afetam nosso estilo de vida, como é o caso do texto apresentado a seguir, que mostra que um número considerável de pessoas têm usado o Naturismo como trampolim para realização de fetiches sexuais de terceiros, vendendo suas imagens na Internet.

Matéria do blog OUR NATURIST LIFE,

publicada originalmente em 9/08/2025 

(enviado em 31/08/25)

ecologo1.gif
blog-anuncio.gif
Fbrn-ipi-reduzido.jpg

Nota da Federação Brasileira de Naturismo (FBrN) – O Jornal Olhu Nu está afiliado à FBrN, e como todas entidades e associações afiliadas, goza de autonomia administrativa, portanto todas as opiniões, matérias, divulgações e demais publicações editadas através de sua mídia digital, são de exclusiva responsabilidade de seus correspondentes, colaboradores, divulgadores e editor, que embora o Jornal Olho Nu exerça reconhecida colaboração para divulgação do Naturismo, não é veículo oficial de comunicação da FBrN.

Leia as matérias postadas nas edições anteriores do jornal OLHO NU clicando no Blog do jornal OLHO NU e em Edições Anteriores

© 2025 por Jornal Olho Nu

bottom of page